A Contação de História vem como forma de enriquecer o processo de aprendizagem. Escolhidas dentro de um tema, de acordo com a faixa etária e o interesse do grupo, e o ambiente, as histórias se destacam pelo seu aspecto lúdico – a essência do trabalho. A diversão é uma característica forte, permeia todas as ações. Divertindo, a contação de histórias desperta o interesse pela leitura e estimula a imaginação através da construção de imagens interiores. Segundo Rubem Alves (1993) “Coisa gostosa é brincar! Brinquedos dão alegria: bonecas, pipas, piões, bolas, petecas, balanços, escorregadores... Os brinquedos podem ser feitos com os mais diferentes materiais: madeira, plástico, metal, pano, papel. Mas há brinquedos que são feitos com algo que a gente não pode nem tocar e nem pegar: brinquedos que são feitos com palavras”.
Com a contação, as crianças poderão alcançar resultados pedagógicos que interessam à escola e à vida, desenvolvendo habilidades como a percepção auditiva, a concentração, o hábito de ouvir, a capacidade de recontar e, acima de tudo, expandir o imaginário e alimentar a criatividade na hora de construir seus próprios textos. Rubem Alves (1999) diz que “Há quem conte histórias para enfatizar mensagens, transmitir conhecimento, disciplinar, até fazer uma espécie de chantagem -"Se ficarem quietos, conto uma história, se isso, se aquilo...". Quando o inverso é que funciona. A história aquieta, serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. Quanto menor a preocupação em alcançar tais objetivos explicitamente, maior será a influência da história enquanto fonte de satisfação de necessidades básicas das crianças. Se elas as escutam desde pequeninas, provavelmente gostam de livros, vindo a descobrir neles histórias como aquelas que lhe eram contadas.
A contação de histórias pode ser seguida ou não de uma oficina de arte, normalmente com o tema relacionado à história contada.
“Para todas as ocasiões, você dá o conteúdo e nós criamos o show.”
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